Intolerância Glúten



A doença celíaca é uma intolerância permanente ao glúten, que se manifesta em pessoas geneticamente predispostas. O glúten é uma proteína que está presente na aveia, trigo, cevada, centeio e malte.

A prevalência da doença celíaca na população geral é em torno de 1/400 pessoas.

Na maioria dos casos, a intolerância na criança é evidente, sendo percebida logo nos primeiros meses após a introdução do glúten na dieta, com um quadro clínico caracterizado por diarreia, vômitos, anorexia, irritabilidade, baixa taxa de crescimento ou perda de peso.

A intolerância pode ocorrer, mais ou menos intensamente, em qualquer período da vida, muitas vezes após um evento estressante, tais como gravidez, cirurgia ou uma infecção intestinal. As manifestações clínicas em adultos são muito variadas: os sintomas intestinais incluem diarréia crônica ou prisão de ventre, inchaço e flatulência, irritabilidade e pouco ganho de peso. Os pacientes podem apresentar atraso de crescimento e da puberdade, anemia da carência de ferro, osteopenia ou osteoporose, exames anormais de fígado e uma erupção na pele que faz coçar chamada dermatite herpetiforme. A doença celíaca também pode não apresentar nenhum sintoma.

O tratamento consiste em evitar, por toda a vida, alimentos que contenham glúten (tais como: pães, cereais, bolos, pizzas, e outros produtos alimentícios, ou aditivos que contenham trigo, centeio, aveia e cevada). Isto implica um forte compromisso com a educação nutricional, pois a ingestão de glúten, mesmo em pequenas doses pode causar sérios danos. Uma dieta sem glúten, realizada com rigor, é a única terapia que oferece a um celíaco um estado de saúde perfeita.

O conhecimento da constituição genética fornece informações que permitem a adequação da dieta do indivíduo de maneira a minimizar o risco de sua saúde devido à ingestão dessa substância.


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